





Vazante . LandArt










Casa Estrangeira – Inflexos Trancorpo






Curadoria/Curatory Pérola Bonfanti
Criação/Creation Pérola Bonfanti, Marília Vasconcellos, Nicolina, Zel Nonnenberg.
4 ASES é um jogo urbano desenvolvido pelo grupo internacional de artistas Pérola Bonfanti, Zel Nonnenberg, Marília Vasconcellos e Nicolina. Sob curadoria e direção de Pérola Bonfanti, o projeto foi desenvolvido para o Hofburg, Viena, em parceria com o Burghauptmannschaft, o Museu de História da Arte, a Escola de Equitação Espanhola, o Tesouro Imperial, o Ars Electronica Solutions, o Museu Albertina e Fokus Media House; sob a coordenação de CC Real.
O projeto aborda as categorias de tempo e de espaço urbano a partir de diferentes perspectivas. O objetivo é provocar o público a entrar em contato com enigmas fundamentais da humanidade de forma leve e divertida. Aborda-se três percepções de tempo: o Tempo que Devora, o Tempo que é Eterno e o Tempo que do Momento Exato.
O jogo une realidade física e virtual. A “Realidade Aumentada” permite que a audiência tenha uma experiência única do espaço urbano, abrindo portas até então fechadas, revelando segredos e trazendo novos insights.
Baixe o aplicativo em www.4aces-vienna.com
http://cargocollective.com/perola/4-Ases-Jogo-Urbano-4-Aces-Urban-Game















ORGANICIDADES
O encontro dos artistas Cris Proença, Edmar Almeida, Isabel Bei, Marcelo Bressanin e Marilia Vasconcellos, organizadores do projeto, se deu com a residência artística do Festival Soy Loco por ti Juquery, em 2018. Naquele contexto surgiram interesses em comum e o desejo de desenvolver uma investigação artística colaborativa e interdisciplinar, explorando as interseções entre suas poéticas e linguagens de trabalho. Em Organicidades o grupo encontrou uma oportunidade para concretizar esse desejo, expandindo suas investigações para além dos portões do Complexo Hospitalar do Juquery, alcançando a cidade de Franco da Rocha.
Para tanto, propuseram uma pesquisa artística coletiva dos 5 artistas integrada à investigação de outros 3 artistas de Franco da Rocha: Brian Chalega, Silvia Sapucaia e Pedro Quintanilha. Neste sentido, a cidade foi explorada em suas tessituras urbanas, sociais e simbólicas, numa investigação das diversas camadas que a compõem, passando a ser experienciada não como suporte para a realização de um trabalho, mas sim como sua matéria. A soma dos processos resultou em um conjunto de abordagens artísticas da experiência urbana contemporânea e em ações de caráter educativo. Esta produção, desenvolvida ao longo de uma residência artística de dez dias, foi exposta à população através de intervenções urbanas, uma exposição aberta ao público local, e da disponibilização do processo artístico – em ateliês abertos, materiais de divulgação virtuais – além de oficinas realizadas pelos artistas organizadores.

Organicidades: Travessias por Franco da Rocha.
O Centro Cultural Newton Gomes de Sá recebeu, no dia 14 de setembro, a mostra Organicidades – Travessias por Franco da Rocha, que reuniu nove artistas de diferentes linguagens e contemplou uma série de atividades de formação de público. Realizada pela Prefeitura Municipal de Franco da Rocha e pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer por meio do Edital ProAC 48/2018 – ProAC Municípios, a mostra Organicidades – Travessias por Franco da Rocha reuniu os artistas Cris Proença, Douglas Scotti, Edmar Almeida, Isabel Bei, Marcelo Bressanin e Marilia Vasconcellos, organizadores do projeto e também Brian Chalega da Silva, Pedro Quintanilha e Silvia Sapucaia, selecionados por meio de convocatória aberta aos artistas de Franco da Rocha.
Resultado de uma residência artística de dez dias realizada na Casa de Cultura Marielle Franco, as obras inéditas apresentaram interpretações poéticas sobre a vida cotidiana em Franco da Rocha, a partir das materialidades, das simbologias e da história da cidade. Na abertura da mostra, que aconteceu no dia 14 de setembro às 15 horas, os artistas realizaram um bate-papo com o público, comentando o processo de residência e também os trabalhos apresentados. Além da exposição, o projeto também levou ao público da cidade cinco oficinas temáticas em diferentes linguagens artísticas e apresentou intervenções sonoras diárias na Rádio Local Alternativa de Franco da Rocha.

Relíquia
Mini esculturas de lugares emblemáticos que não existem mais, criadas à partir de fotografias antigas de Franco da Rocha.
Argila, led, impressão fotográfica em papel de seda, caixa de mdf.
Linharte, antiga Parada do Feijão e Fazenda Velha – 9º Colônia do Juquery, relíquias perdidas para o tempo, mas, que sobrevivem na memória de uma cidade em constante transformação. A obra revisita lugares emblemáticos de Franco da Rocha, resgatando a sua materialidade físico-poética ao somar a argila à terra de suas antigas localidades. A obra é um convite as recordações e também uma homenagem a correnteza do tempo, as vidas que por ali passaram e as que ainda guardam a presença pulsante tanto em suas histórias, como na de seus antepassados.

Inventário Botânico – Plantas coletadas na cidade de Franco da Rocha. Flores e folhas desidratadas, caixa de mdf, mapa e vidro.

Kintsugi
Papel carbono, tinta dourada e led.
A partir da sobreposição de mapas antigos e novos de Franco da Rocha, a tinta dourada é aplicada onde as transformações do tempo divergem, gerando rachaduras. Seguindo a antiga técnica japonesa do Kintsugi que trata da aceitação da mudança e destino como aspectos da vida humana, destacamos as rachaduras e reparos como um evento na vida do objeto. Dessa forma, ele se torna mais valioso após seu rompimento, ganha personalidade e valor da experiência, da transformação e do tempo.